sábado, 8 de julho de 2017

Vendas no comércio a retalho aumentam 5,1%

O volume de negócios no comércio a retalho aumentou 5,1% em Maio, em comparação com o período homólogo de 2016, de acordo com o boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). O maior responsável por esta subida foi o sector dos Produtos não Alimentares (+6,6%), enquanto que os Produtos Alimentares também registaram um aumento, mas não tão acentuado (3,2%).

Quanto ao emprego no comércio a retalho, o índice registou uma variação homóloga de 3,7% em Maio (3,2% no mês anterior). Segundo o documento do INE, que apresenta os resultados obtidos através de um inquérito mensal, o índice de remunerações neste sector teve, igualmente, uma evolução positiva, uma vez que aumentou 5,7% em termos homólogos.

Este organismo estatístico também divulgou o Inquérito de Conjuntura ao Investimento de Abril, através do qual revela que as intenções manifestadas pelas empresas no investimento empresarial em termos nominais deverá apresentar uma taxa de variação de 5,1%, que compara com a previsão de 3,8% obtida pelo inquérito de Outubro de 2016. Os resultados deste inquérito apontam ainda para que se tenha registado um crescimento de 7,4% do investimento realizado em 2016.

Entre os objectivos do investimento, perspectiva-se um aumento do peso relativo do orientado para a racionalização e reestruturação e para outras finalidades, com a consequente diminuição da importância relativa do investimento de substituição e do investimento associado à extensão da capacidade de produção, continuando este, no entanto, a ser o objectivo mais referido.

O principal factor limitativo do investimento empresarial identificado pelas empresas nos dois anos analisados foi a deterioração das perspectivas de venda, seguindo-se, em 2016, a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos e, em 2017, a insuficiência da capacidade de auto-financiamento.

Entre 2016 e 2017 prevê-se um aumento do peso relativo da insuficiência da capacidade de auto-financiamento e uma redução do peso relativo da incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos.

Fonte: O Algarve

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