segunda-feira, 3 de julho de 2017

“Chega!” diz povo a socialistas e a ambientalistas. E comemora o “Amerexit”!


“Arrepende-te!”: a Inquisição aquecimentista não tolerava nem a dúvida. A opinião pública estava sendo sufocada até que disse “Chega!”
“Arrepende-te!”: a Inquisição aquecimentista não tolerava nem a dúvida.
A opinião pública estava sendo sufocada até que disse “Chega!”
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs

















Ao anunciar a saída dos Estados Unidos, o presidente Trump enterrou o acordo de Paris, lamentou o jornal socialista espanhol “El País”. 

É próprio de um regime observante da democracia, das liberdades e dos relacionamentos civilizados renunciar a um acordo como o de Paris, respeitando os procedimentos diplomáticos preestabelecidos, como dispôs o presidente americano. 

Mas a chuva de impropérios e execrações de políticos e da macromídia significa o oposto disso. 

Na verdade, ela se aproxima mais dos pogroms públicos –perseguição contra uma determinada classe ou raça – da Revolução Cultural chinesa contra os dissidentes, intelectuais ou proprietários. 

“Fui eleito para representar os cidadãos de Pittsburgh, não de Paris. Não se pode colocar os trabalhadores em risco de perder seus empregos”, disse Trump entre aplausos, ao se referir aos empregos industriais da Pensilvânia, onde fica Pittsburgh.

Mas a confraria verde-vermelha da alta política e do supercapitalismo publicitário, que se autoproclama defensora dos operários, tripudiou. 

O presidente norte-americano alegou também que o referido acordo é prejudicial à soberania dos EUA, além de beneficiar a China e, por isso, ouviu ainda mais impropérios da mesma poderosa confraria.

O banzé verde-vermelho tripudiou à toa. O povo sensato e trabalhador estava do outro lado da mídia e da agitação.
O banzé verde-vermelho tripudiou à toa.
O povo sensato e trabalhador estava do outro lado da mídia e da agitação.
No banzé verde-vermelho, patriotismo foi identificado com xenofobia, sensatez com fanatismo, ciência com “negacionismo”.

A China pode multiplicar ilimitadamente suas emissões, mas é a salvadora do clima. Os EUA diminuem as deles, mas são os bandidaços do filme.

O Senado americano não referendou o Acordo de Paris, e o simples fato de os EUA se retirarem de um pacto ainda não vigente é considerado pior que a apostasia, digna de punições.

Inquisição feroz com métodos que o difamado Cardeal Torquemada nunca usou.

Por que tanta incongruência?

Porque existe um problema de fundo que supera o próprio presidente Trump. Há um cansaço profundo na opinião pública mundial com o que lhe vem sendo oferecido por seus líderes políticos e religiosos. 

Ouvem-se descontentamentos de todo os lados que se resumem numa palavra: “Basta!” 

Em 2016, isso se deu com o Brexit inglês e com o rotundo “não” aos acordos de paz da Colômbia, durante o referendo.

Quem se fez agora ouvir foi a “América profunda”, na expressão do jornal “Clarín”, de Buenos Aires. 

Americanos fazem um iglu para rir do aquecimento global. Mas não podem esperar eco no supercapitalismo publicitário. Bolha de facciosismo de políticos, ativistas e eclesiásticos acabou estourando.
Americanos fazem um iglu para rir do aquecimento global.
Mas não podem esperar eco no supercapitalismo publicitário.
Bolha de facciosismo de políticos, ativistas e eclesiásticos acabou estourando.























Essa “América profunda” é demasiadamente grande e muito brava para o próprio Trump querer desafinar. 

Preferiu ele cumprir suas promessas de campanha ao eliminar pela base os aranzéis infindáveis de regulamentos e restrições, que na teoria protegem o meio ambiente, mas que na prática infernizam a vida do homem, centro da questão.

Muitas das grandes corporações americanas — ExxonMobil, Chevron, Dupont, Microsoft, Google, Intel — haviam se manifestado contra a saída do acordo. 

Em contrapartida, quem ficaria a favor do abandono do tratado, verdadeira “mãe da natureza”?

Ficara o homem comum, o produtor, o pai de família, o proprietário, o funcionário, o operário ameaçado pelo Leviatã verde que destrói o contexto civilizacional onde ele vive, cria seus filhos e sonha com um futuro melhor.

Trump viu que os habitantes da América profunda eram muitos. Muitíssimos. 

O correspondente de “Clarín” foi falar com os mineiros de cidadezinhas carboníferas da Virgínia Ocidental e muitos responderam: “Não me importa que o ar ou os rios fiquem contaminados; nisso podemos pensar mais adiante, agora precisamos trabalhar.”

Acostumados a trabalhar a natureza com as próprias mãos, o aquecimento global é para eles coisa de acadêmicos, “esquerdistas” e snobs de grandes cidades, que nunca tocaram no carvão, no petróleo ou no aço. 

Esses americanos acham que Trump agiu como o “campeão dos esquecidos”, “dos trabalhadores que não têm voz” e que votaram majoritariamente nele.

Enquanto isso, os autoproclamados “campeões dos esquecidos”, “voz dos que não têm voz”, esperneavam encolerizados nos escritórios bem pagos da alta finança, das supermultinacionais, dos gabinetes ministeriais e nas galerias vaticanas ou do Hotel Santa Marta. 

Para o jornal de extrema-esquerda “Libération”, de Paris, foi uma bofetada no rosto da humanidade.

quotidiano libertário acha que o Brexit já havia ultrapassado os limites. E agora vem este “Amerexit” pôr em xeque os sonhos mais alucinados das esquerdas mundiais!

Mons.Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler das
Pontifícias Academias de Ciências e de Ciências Sociais
apelou para velhos slogans staliniano-brejenevianos e/ou peronistas
para deblaterar contra a civilizada atitude os EUA.
O mal-estar das esquerdas radicais verde/vermelhas foi partilhado pelo arcebispo argentino Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler das Pontifícias Academias de Ciências e de Ciências Sociais da Santa Sé e organizador de encontros mundiais de “movimentos sociais” no Vaticano, dos quais participaram líderes do MST e da Via Campesina.

“É um desastre, um grande mal e é irracional – declara o hierarca – porque vai contra aquilo que diz a ciência”, disse ao jornal “La Nación”, de Buenos Aires, omitindo o grave desacordo dos cientistas a respeito do nunca provado “aquecimento global”. 


O arcebispo portenho condenou a decisão do presidente Trump, pois a mesma vai “contra a encíclica Laudato Sí. (...) O parágrafo 23 diz que a atividade humana que utiliza material fóssil produz a mudança climática e o aquecimento global”, disse ele ao se expressar sobre um assunto que extrapola as finalidades para as quais Cristo instituiu a Igreja. 

O arcebispo perdeu o equilíbrio ao invectivar que “a decisão de Trump é gravíssima porque outros países podem querer copiar o egoísmo norte-americano e fazer dinheiro para estropiar o planeta, sem nenhuma consideração pelo bem comum e pelas pessoas que sofrem as consequências de tudo isso” — acrescentou.

Dom Sánchez Sorondo não apenas já reuniu no Vaticano destacados alarmistas climáticos e inimigos radicais da atual população humana do planeta, que a consideram excessiva, como também impulsionou a encíclica do Papa Francisco sobre ecologia, Teologia da Libertação, anticapitalismo e misticismo “verde” condimentado de esoterismo pagão.

Lançando mão de velhos slogans da era staliniano-brejeneviana ou do peronismo da luta de classes, retomou ele os impropérios demagógicos, materialistas, fáceis e gastos das esquerdas ao acusar Trump de que “certamente prevaleceram os que lhe deram dinheiro, que são algumas empresas de petróleo”. 

Fonte: "Verde: a cor nova do comunismo"

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