segunda-feira, 26 de junho de 2017

360º - Ministério Público investiga negócio de 1,4 milhões de ex-diretor-geral da Energia com a EDP

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360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
Já vai em nove o número de vítimas mortais do naufrágio de um barco turístico na Colômbia. E há ainda 30 desaparecidos. Iam 170 pessoas a bordo e o Presidente colombiano negou que o barco levasse mais pessoas do que era suposto. Já há vários relatos de sobreviventes.

Em Espanha, ainda não foi controlado o fogo perto do parque natural de Doñana. A dada altura, 50 mil pessoas ficaram isoladas por causa do corte de várias estradas. E há dois mil desalojados.

Mais um susto: um avião da TAP Express (operado pela White Airways) cruzou-se ontem com um drone na aproximação ao Aeroporto de Lisboa. No avião estavam 70 passageiros. É a sexta vez que acontece este mês.


Informação relevante
O Ministério Público está a investigar um negócio de 1,4 milhões de euros entre um ex-diretor-geral da Energia, Miguel Barreto, e a EDP. Tudo começou com uma denúncia feita pelo ex-secretário de Estado da Energia do Governo de Passos Coelho Henrique Gomes e pelo seu ex-chefe de gabinete, Tiago Andrade e Sousa. Está em causa o facto de Miguel Barreto ter concedido uma licença ilimitada à EDP para explorar a Central de Sines e, três anos depois, ter vendido uma participação social numa empresa sua à EDP por 1,4 milhões de euros. Tanto a EDP como Miguel Barreto negam qualquer ilegalidade.

A Altice confirmou ontem à CMVM que está em negociações com a Prisa para comprar a Media Capital, dona da TVI. Preço pedido: 450 milhões de euros. O jornal El Español escreve hoje que a Prisa está a falar "com várias empresas, incluindo televisões espanholas". 

Pelo quarto ano consecutivo, as principais figuras da economia mundial estão em Sintra para o encontro anual do Banco Central Europeu. O objetivo é discutir o crescimento das economias desenvolvidas. Ben Bernanke, ex-presidente da Fed, é o orador mais aguardado.

Hoje é apresentado mais um Simplex e há três medidas a reter:

  • O 112 vai passar a detetar de forma automática o local de onde é feita a chamada;
  • As provas de aferição passarão a ser feitas "em ambiente eletrónico", sem enunciados nem folhas de teste;
  • Vai ser criada uma plataforma eletrónica de recursos humanos onde constem os currículos de refugiados
São hoje conhecidas as alegações finais de um caso extraído do processo principal do BPN e que envolve, entre outros, José Oliveira Costa e o ex-ministro da Saúde Arlindo de Carvalho.

Ainda há muito, muito para dizer e para escrever sobre Pedrógão Grande. Primeiro, sobre quem sofreu com o fogo:
E, depois, temos a política:
E ainda o dinheiro: a operadora que gere o SIRESP pagou mais de 6,67 milhões aos seus accionistas, em dividendos, em 2016. A notícia é do Negócios.

Fernando Medina apresenta hoje a sua candidatura a Lisboa. E já sabe que tem mais uma adversária: Joana Amaral Dias avança pelo partido Nós, Cidadãos!.

Portugal já está a preparar a meia-final da Taça das Confederações. O jogo com o Chile, de Juan Antonio Pizzi, é na quarta-feira.

Morreu Félix Mourinho, antigo jogador do Vitória de Setúbal e do Belenenses e pai de José Mourinho. Tinha 79 anos.


A nossa Opinião

Vários colunistas do Observador escrevem sobre o fogo em Pedrógão Grande:
  • Helena Matos: "O imprevisível tornou-se no terror do Governo. Porque é o imprevisível que expõe o logro desse Estado cheio de 'meninas César' que gasta metade da riqueza nacional e desaparece quando gritamos 'Socorro'";
  • Alexandre Homem Cristo: "A quem se entrega um dossier que se pretende inconclusivo? Ao parlamento, claro – um cemitério de reformas políticas e um palco de desentendimentos que nunca desilude nos espectáculos mediáticos";
  • Vasco Pulido Valente: "A grande pergunta é simples: porque havia de aparecer em Pedrógão Grande, por milagre flagrante do Altíssimo, um Estado previdente, eficaz e responsável? Não apareceu; e, como de costume, os mais fracos pagaram a conta";
  • João Marques de Almeida: "Como não podia deixar de ser, no meio da irresponsabilidade geral, não faltaram os apelos do primeiro-ministro à 'unidade nacional'. Perante uma crise, os instintos do Estado Novo surgem imediatamente";
  • Alberto Gonçalves: "Portugal não cede à baixa política, leia-se permite a impunidade geral. Portugal, repete-se, é uma nação muito forte, leia-se um recreio de oportunistas, desnorteados ao primeiro assomo da realidade".
João Carlos Espada escreve "A tradição ocidental da liberdade sob a lei": "A velha ideia de Universidade é uma das ideias centrais da Tradição Ocidental da Liberdade sob a Lei. Ambas serão celebradas entre hoje e quarta feira no Estoril Political Forum".

José Milhazes escreve "PCP continua a falsificar a História": "O PCP criou um site para celebrar os 100 anos da revolução bolchevique de 1917, mas abre-o logo com uma fotografia falsificada de Lenine. Trata-se apenas da primeira de muitas falsificações históricas".

Gonçalo Portocarrero de Almada escreve "O diabo existe… graças a Deus!": "As nossas representações do diabo são ‘figuras simbólicas’, mas não o próprio demónio, cuja realidade e actuação são verdades de fé reveladas na Bíblia".


Os nossos Especiais

Miguel Castro e Silva fez muitas coisas antes de ser chef, aos 31 anos: estudou Biologia; tocou piano e depois guitarra, com Rui Veloso; foi técnico no primeiro disco de Variações. E, depois, virou-se para a cozinha. Como explicou à Ana Cristina Marques numa entrevista de vida, não era uma escolha óbvia: nessa altura, “a profissão de cozinheiro estava socialmente abaixo do pedreiro”.


Notícias surpreendentes
Entre julho e setembro estreiam muitas dezenas de filmes, mas o Eurico de Barros já escolheu os 12 que tem mesmo que ver este verão. Era impossível ser mais variado, como pode confirmar aqui.

O príncipe Harry chegou a pensar abandonar a família real britânica. A revelação foi feita pelo próprio, que confessou que só ficou por lealdade à avó.

No Médio Oriente, as capas dos discos com alguma nudez têm que ir ao Photoshop. Veja o resultado.

A moda masculina portuguesa aterrou em Paris durante uns dias. O Observador esteve aqui e ali e conta como tudo se passou.

E assim está preparado para mais uma semana. Já sabe que estamos sempre no Observador, com as últimas notícias.
Até já!
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